Exemplo da utilização de estudantes de veterinária em atividades de prevenção e controle da raiva em Lusaka, na Zâmbia

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Na maior parte da África rural, os jovens cuidam dos cães e levam os animais aos postos de vacinação

Na década de 1990, a participação de estudantes de veterinária nas atividades de prevenção e controle da raiva em Lusaka, na Zâmbia, obteve resultados muito positivos. Durante um final de semana, nas zonas mais carentes de Lusaka, foi realizada uma campanha de vacinação anti-rábica em larga escala, com a duração de dois dias, que resultou na vacinação de mais de 9 000 cães (e alguns gatos). Como os inquéritos de ecologia canina preliminares haviam demonstrado que eram principalmente as crianças, sobretudo os rapazes, que cuidavam dos cães nas habitações, os programas de vacinação foram precedidos por uma campanha intensiva de sensibilização de 2 semanas, destinada às escolas e às crianças.

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Estudantes de veterinária num posto de vacinação em Lusaka, na Zâmbia

Os estudantes do último ano da Faculdade de Veterinária de Lusaka participaram ativamente na organização das campanhas de vacinação, de forma a adquirirem experiência com o planejamento e a concepção deste tipo de atividades. Participaram, ainda, na elaboração de mensagens em diversas línguas locais e na sua difusão através da rádio e televisão. Os recursos disponíveis para as campanhas eram muito limitados, mas o Rotary Club de Lusaka ofereceu transporte e almoço às equipes de campo, e um churrasco a todos os voluntários no final da campanha, para agradecer a sua participação. Trinta equipes de vacinação, no total, constituídas por estudantes de veterinária de diferentes anos, acompanhados por um veterinário qualificado, foram levadas para um local, de manhã, e para outro, à tarde.

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Na África rural, as escolas são postos de vacinação muito frequentes

Os postos de vacinação, na sua maioria, foram instalados em escolas, pelo fato de estarem situadas em pontos geralmente bem conhecidos da população local e de disporem de mesas, cadeiras e instalações sanitárias. A única desvantagem da utilização de escolas consiste no fato dos cães sujarem o chão e das instalações terem de ser limpas após as campanhas. Foi escolhido o final de semana para que as crianças em idade escolar pudessem levar os seus animais, dado que nas campanhas anteriores durante a semana se registrou uma cobertura insuficiente da vacinação. A participação dos estudantes nas campanhas anti-rábicas, em geral, foi considerada uma experiência muito útil e eficaz.

Fotos gentilmente cedidas pela Sociedade Protetora dos Animais de Lusaka e pelo Departamento de Veterinária da Universidade de Lusaka.




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Segunda versão; última atualização em julho de 2013